Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo, e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.
Origens
O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, e.x.: Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith. * A eclosão do movimento se seguiu ao surgimento da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram os comportamentos copiados pelos hippies. Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda "The Beatles". Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumia sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.
Estilo e comportamento
O símbolo da paz foi desenvolvido na Inglaterra como logo para uma campanha contra o desarmamento nuclear, e foi adotado pelos hippies americanos que eram contra há guerra nos anos 60.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a questionar os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência. Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher”.
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a cultura oriental que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala (Figura circular com três intervalos iguais).
Gírias
As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas com menos freqüência, mas muitas nunca deixaram de ser usadas por jovens e "coroas" (que é uma gíria hippie).
Origens
O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, e.x.: Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith. * A eclosão do movimento se seguiu ao surgimento da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram os comportamentos copiados pelos hippies. Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda "The Beatles". Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumia sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.
Estilo e comportamento
O símbolo da paz foi desenvolvido na Inglaterra como logo para uma campanha contra o desarmamento nuclear, e foi adotado pelos hippies americanos que eram contra há guerra nos anos 60.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a questionar os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência. Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher”.
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a cultura oriental que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala (Figura circular com três intervalos iguais).
Gírias
As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas com menos freqüência, mas muitas nunca deixaram de ser usadas por jovens e "coroas" (que é uma gíria hippie).
- Arquibaldo - Torcedor de arquibancada;
- Barra - Dificuldade;
- Bicho - Amigo;
- Bicho Grilo - Hippie;
- Bichogrilês - Idioma dos Hippies;
- Biônico - Político nomeado pelo governo;
- Bode - Confusão;
- Capanga - Bolsa;
- Chacrinha - Conversa sem objetivos;
- Coroa - pessoa não-jovem (mais de 30 anos);
- Dar o cano - quebrar compromissos;
- Eutôquetôquenemtôdetantoquetô - Eu Estou bem;
- Fazer a cabeça - mudar a cabeça de alguém;
- Geraldino - Torcedor de geral;
- Goiaba - Bobo;
- Jóia - Tudo bem;
- Podes crer - Acredite; concordo;
- Repeteco - Repetição;
- Cara - pessoa, usado para mulheres e homens;
- Sacar - entender;
- Pô - Exclamação de contrariedade;
- Meu - pessoa, tchê, cara;
- Não dá nada - não tem problema;
- Corta essa! - desiste, muda (exclamação);
- Mudar a cabeça - mudar o modo de pensar;
- Acertar as cabeças - combinar (pessoas);
- Falou e disse - disse tudo;
- Falou - o mesmo que falou e disse;
- Velha e velho - pai e mãe;
- Véio - amigo;
- Falou - Tchau, Até Mais.
Outras características associadas aos Hippies
- Roupas de cores brilhantes e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana);
- Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico: Rolling Stones, The Beatles, Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Quicksilver Messenger Service, The Doors, Pink Floyd, Bob Dylan, Raul Seixas, Mutantes, Zé Ramalho, e soft rock como Sonny & Cher;
- Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival;
- Amor livre e sem distinções;
- Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não violenta;
- Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro; vivem para a subsistência;
- O incenso e meditação são partes integrantes da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religioso;
- Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo), visando a "liberação da mente", seguindo as idéias dos beats e de Timothy Leary, um psicólogo proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD. Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado também por sua natureza iconoclasta e ilícita, mais do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;
- Culto pelo prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual;
- Repúdio à ganância e à falsidade;
- Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Nos EUA, pregaram o "poder para o povo”. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem estar da alma e do indivíduo. Assumem uma postura tendente ao socialismo, são contra qualquer autoritarismo e preocupados com as questões sociais como a discriminação racial, sexual, etc.
- Fome intelectual insaciável. Não são adeptos de inovações tecnológicas, preferindo uma vida distante de prazeres materiais;
- Misticismo.
Legado
Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal (a Cultura Popular), disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A liberdade sexual, a não-discriminação das minorias, o ambientalismo e o misticismo atual são, em larga medida, produtos da contestação hippie No entanto, a grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma.
Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal (a Cultura Popular), disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A liberdade sexual, a não-discriminação das minorias, o ambientalismo e o misticismo atual são, em larga medida, produtos da contestação hippie No entanto, a grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma.
Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest e nas reuniões da família arco-íris. No Brasil temos algumas comunidades Hippes espalhadas por praias e comunidades alternativas. Neste contexto, destacam-se a cidade mineira de São Tomé das Letras, o vilarejo Trindade em Parati, RJ, Pirenópolis em Goiás, Trancoso na Bahia, etc.
No cenário musical, destacam-se o cantor Raul Seixas e a banda Mutantes, que fizeram grande sucesso nos anos 60 e 70 e tem milhares de fãs ainda hoje. Na cena musical contemporânea, destaca-se o cantor Ventania, baseado em São Tomé das Letras, MG. Ventania tem em seu repertório inúmeras obras, que falam desde o livre pensar ao desapego material, cultuando a natureza e os ideais Hippes.
3 comentários:
Amigo seu blog ficou muito legal e interessante. Gostei demais... beijos, Lady Dark
Oi Lady Dark, tudo bem?
Que bom que tenha gostado do blog e obrigado por fazer parte do mesmo!
Aqui vai a comunidade no Orkut, caso você se interesse...
Tribos Urbanas
-> http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=53495062
Bjin...
Give peace a chance ✌💙
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