As tribos urbanas (ou metropolitanas) são constituídas de microgrupos que tem como objetivo maior estabelecer "redes de amizades" à partir de interesses e afinidades em comum. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir.
Um exemplo conhecido de tribo urbana são os Punks.
Características
Cultura Informal
A cultura das tribos urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao "burguesismo" permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O neotribalismo pratica uma "solidariedade orgânica" que vai de encontro a essa "solidariedade mecânica dos indivíduos racionais" do capitalismo.
Proxemia
As tribos reforçam "um sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente social".
A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância. Um exemplo disso é a tribo dos Clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. - Peace, Love, Unity & Respect - os freqüentadores das Raves são incitados a respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões". A outra face dessa "homossocialidade" tribal é a exclusão do "diferente" à partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos. Os Skinheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os estrangeiros, os mauricinhos, os gays "...E, principalmente, os anarcopunks".
Potência
"Nas nossas sociedades este poderia constituir nas diversas redes, grupos de afinidades e de interesses, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".
Não-Ativismo
O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem atenção no jogo político. O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o proletariado se vale. A resistência das tribos é mais "subterrânea" valendo-se - por exemplo - da música para afirmar sua não-adesão à "assepsia social" dos mantedores da Ordem. Essa "desqualificação" praticada pelas tribos, com o tempo, "corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido".
Fluidez & Estabilidade
Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e "abertas", podendo uma pessoa que participa delas "evoluir de uma tribo para a outra". Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividade e um "conformismo estrito" entre seus participantes.
Algumas das tribos urbanas são:
Um exemplo conhecido de tribo urbana são os Punks.
Características
Cultura Informal
A cultura das tribos urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao "burguesismo" permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O neotribalismo pratica uma "solidariedade orgânica" que vai de encontro a essa "solidariedade mecânica dos indivíduos racionais" do capitalismo.
Proxemia
As tribos reforçam "um sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente social".
A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância. Um exemplo disso é a tribo dos Clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. - Peace, Love, Unity & Respect - os freqüentadores das Raves são incitados a respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões". A outra face dessa "homossocialidade" tribal é a exclusão do "diferente" à partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos. Os Skinheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os estrangeiros, os mauricinhos, os gays "...E, principalmente, os anarcopunks".
Potência
"Nas nossas sociedades este poderia constituir nas diversas redes, grupos de afinidades e de interesses, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".
Não-Ativismo
O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem atenção no jogo político. O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o proletariado se vale. A resistência das tribos é mais "subterrânea" valendo-se - por exemplo - da música para afirmar sua não-adesão à "assepsia social" dos mantedores da Ordem. Essa "desqualificação" praticada pelas tribos, com o tempo, "corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido".
Fluidez & Estabilidade
Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e "abertas", podendo uma pessoa que participa delas "evoluir de uma tribo para a outra". Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividade e um "conformismo estrito" entre seus participantes.
Algumas das tribos urbanas são:
- Punks;
- Góticos;
- Headbangers;
- Rivetheads;
- Emos;
- Hippies;
- Rappers;
- Pagodeiros;
- Clubbers;
- Regueiros;
- Skinheads;
- Surfistas;
- Otakus;
- Geeks;
- Rastafari;
- Rodados;
- Piriguetes;
- Patricinhas;
- Playboys;
- Mauricinhos;
- Preppys, etc.
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