sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Clubber


Clubber, termo em inglês, atribuído a pessoas que freqüentam danceterias (os clubs em inglês), que foram comuns nos anos 90, ajudou a elevar o Techno ao mainstream, e a cultura noturna pelas grandes metrópoles.

Os clubbers, em geral, se vestem de maneira extravagante e é possível reconhecer um pelas blusas coloridas, com personagens de desenhos japoneses, saias e calças coloridas, leggins, tênis coloridos. O seu armário é geralmente 50% verniz, maquiagens que brilham no escuro, estrelinhas, glitter, glimmer, sombras coloridas (de rosa-choque a azul-piscina), piercings, tatuagens tribais, cabelos estranhos que variam de verde-limão a rosa-choque.

As meninas abusam das pulseiras e colares coloridos, tic-tacs para cabelo de todas as cores imagináveis, piranhas, anéis super coloridos e grandes.

Em geral, os clubbers têm como ponto de encontro os clubes, as Raves ou clubinhos. Nestas são tocados os subgêneros de e-music como: Techno, Trip Hop, Jungle, Underground, Drum and Bass e Trance.

Clubber – Cybermano, direto da periferia!

Cybermano foi um termo popularizado por Érika Palomino para designar
clubbers paulistas vindos da perferia.

O dito visual dos "cybermanos" é exagerado e agressivo, com saias kilt, acessórios néon e cabelos espetados (características mais comuns).
As meninas também têm um visual parecido, com kilts, chuck taylors de cano longo e coloridos. Bichos de pelúcia e a temática infantil é ressaltada aqui.

Porém, muito dos clubbers "riquinhos" rebateram o visual cybermano, tachando-o de feio e "baiano”, ou ainda, "prong".

Outra "polêmica" que houve em São Paulo sobre a tribo foi uma tal "ideologia" à cerca das roupas, impondo significados em cada elemento das vestes. Confusa e de inúmeras variações, a tal "ideologia" causou furor, isso porque muitos clubbers só aceitavam o P. L. U. R (Paz, Amor, Unidade e Respeito) como forma de pensamento, deixando clara a visão pacífica da colorida tribo.

É interessante como a sociedade e o povo brasileiro tentam mudar e melhorar seu aspecto e seu espaço físico. No caso dos Cybermanos isso é bem visível.

Jovens da periferia que saem em busca de um sonho distante. Para alcançar esse sonho muitos deles trabalham, apenas para sustentar a realidade desse sonho. Eles conseguem em partes, realizar esse sonho. Mas por mais que eles alimentem e se unam eles continuam apenas sonhando. Isso porque, a realidade de serem Pobres, inflige uma derrota constante que os faz ter um abismo de grandes proporções com relação ao sonho que eles alimentam, se vestindo de forma extravagante, se opondo à própria realidade e mudando seu comportamento. Tudo isso, em busca de viver a realidade inconstante de fazer parte do outro lado da sociedade.

Matéria da Veja sobre os Cybermanos

-> http://veja.abril.com.br/081299/p_134.html


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