Well, antes de tudo, devo me desculpar pela demora em fazer novas postagens.
Sobre o post, é mais um prato cheio pra quem curti a cultura nipônica e suas variáveis.
Boa leitura!
Gothic Lolita ou "GothLoli",é uma moda urbana japonesa popular entre adolescentes e jovens adultas que vestem roupas de inspiradas, em sua maioria, pela moda vitoriana, rococó ou edwardiana e freqüentemente tentam imitar a aparência de bonecas de porcelana ou princesas. A origem do gosurori é uma combinação da moda lolita – que envolve tentar parecer ‘fofa’ ou meiga a ponto de parecer infantil – e certas características da moda gótica.
Gothic Lolita é uma das subcategorias do visual Lolita (Loli). Outras categorias incluem Classic Lolita (mais tradicional, contando com estampas florais, cores mais claras e mais sofisticadas, e com ar mais ‘maduro’), Sweet Lolita (tons pastéis, temas angelicais, renda, laços e flores), Ero Lolita (que usa cinta-ligas, saias mais curtas, corsets e babydolls), Punk Lolita (usa de corsets, tecidos em xadrez, estampas com caveiras), Country Lolita (abusando de estampas quadriculadas e florais para criar o efeito meigo e campestre) e Gurorori (com temas mais mórbidos).
Como isso é uma subcultura japonesa não tem nada haver com visão política
e etc.
Não existe música apesar de Mana Sama (guitarrista da banda MOi dix Mois) ter divulgado ainda mais a moda com sua grife "Moi Même Moitié" = “Minha Mesma Metade”.
E muitas lolitas assumem seu gosto musical como Visual Kei,Oshare Kei, J-pop e etc.
Tipos de Lolitas
Elegant Gothic Lolita (EGL) é um tipo da roupa de estilo de moda Lolita criada pelo músico e desenhista de moda japonês [Mana]. Mana tem sua própria loja de EGL, Moi-même-Moitié. Ele tem ramais em Shinjuku e Hiroshima, assim como sua loja on-line.
É comumente confundido como o termo geral de moda Lolita e estilo Gothic Lolita na cultura de Lolita Ocidental. O nome "EGL" aplica somente à roupa no estilo Elegant Gothic Lolita, não a moda Lolita em geral. O nome diferente reflete a prevalência de cores brancas, pretas, e escuras em geral comuns à moda de gótica.
O EGL compõe a metade das linhas de moda de Moi-même-Moitié; o outro que pela metade é EGA, ou Aristocrata Gótico Elegante, que se diferencia de EGL em que ele é uma linha andrógina da moda que satisfaz ambos os sexos e é geralmente considerado ser o duplo mais maduro.
Moi-même-Moitié (também conhecida somente como "Moitié", como Moi-même ou como MmmM) é uma grife basicamente Gothic Lolita, criada por Mana (o fundador e guitarrista principal da extinta banda de Visual kei, Malice Mizer, e que agora possui um projeto solo chamado Moi dix Mois). Fundada em 1999, a Moi-même apresenta estilos idealizados por Mana com base em estilos pré-existentes nas ruas japonesas - Elegant Gothic Lolita e Elegant Gothic Aristocrat. Suas roupas aparecem freqüentemente na revista japonesa "Gothic & Lolita Bible".
Suas roupas possuem ótimo caimento e são muito bem trabalhadas. Além disso, o renome do criador da marca ajuda a elevar os preços de suas peças. Vestidos de outras marcas gothic lolita custam cerca de 24,000 ienes, mas os vestidos da Moi-même custam, em média, 49,550 yen. A grife produz camisas, casacos, vestidos, saias, bolsas de mão, headwears (tipo de tiara usada na moda Lolita) e até roupas de baixo (como bloomers, e anáguas, usadas para dar volume à saias e vestidos). Ás vezes até a produção de sapatos em edição limitada está disponível.
As roupas da Moi-même-Moitié são geralmente feitas de tecidos de algodão preto, veludo ou seda com rendas e apresentam alguns detalhes em azul escuro ou branco. Um tema comum a ser aplicado nas roupas são estampas com portões de ferro, que geralmente ficam na "bainha" de vestidos, saias e em algumas bolsas. Alguns dos itens possuem o slogan da grife, "Elegant Gothic Lolita Aristocrat Vampire Romance."
A marca é famosa entre bandgirls fã de Malice Mizer e Moi dix Mois, que "adoram" Mana. Suas idéias sobre a moda aristocrat e a moda gothic lolita japonesa também são populares entre lolitas que não gostem necessariamente de visual kei.
Nota: No Japão, os nomes EGL e EGA NÃO são usados para se referir a uma pessoa. Não se diz "sou egl" ou "me vesti de ega". Os estilos continuam sendo gothic lolita e aristocrat, ainda que as roupas usadas sejam das linhas Elegant Gothic Lolita ou Elegant Gothic Aristocrat da Moi-même-Moitié.
Mana é um músico, empresário e estilista japonês, famoso por ter sido líder e guitarrista da banda de visual kei Malice Mizer. É considerado o figurão do movimento Gothic Lolita japonês, tendo ajudado a popularizá-lo. Moi Dix Mois é o atual projeto solo de Mana.
Sobre Mana – Biografia
Mana nasceu no dia 19 de março, em Hiroshima; embora haja muitos rumores, seu verdadeiro nome e ano de nascimento são desconhecidos. Ainda cedo, Mana foi introduzido à música clássica por seus pais, ambos os professores de música. A música clássica tem permanecido como uma influência em seu trabalho desde então. É dito que ele, quando estava no colégio, escutava Mötley Crüe e tinha o corte de cabelo moicano.
No colégio, Mana preferia as aulas de arte da pintura e escultura. Na adolescência descobre o "heavy metal" e pede aos seus pais uma guitarra. Seus pais não compreendem o seu objetivo e lhes dão o instrumento, mas não o que Mana desejava. Ele nunca utilizou a guitarra que os seus pais lhe deram, pois se comprara mesmo uma guitarra elétrica [carece de fontes?].
Chegou a montar uma banda chamada Ves.tearge. Mais tarde, ingressou numa banda punk em Osaka, chamada Girl e, onde compôs sua primeira canção: "AntiWar". Nessa época Mana usava o pseudônimo de Serina e, junto ao grupo, lançou uma fita demo com duas músicas.
Malice Mizer
Algum tempo depois ele se mudou para Tóquio onde conheceu Közi e ingressou em uma nova banda, Matenrou, como baixista e Közi como guitarrista. Közi e Mana, que compartilhavam semelhanças musicais, fundaram o Malice Mizer após Matenrou ter terminado suas atividades.
Como guitarrista e líder da banda, Mana foi o principal compositor e quem tinha o poder de decisão junto ao restante do grupo. Mesmo divergindo dos outros integrantes, como o ex-vocalista Gackt, Mana conseguia manter o equílibrio entre as diferenças de opiniões e criatividade. Dessa forma, o Malice Mizer, que nasceu no ano de 1992, manteve-se na ativa até o ano de 2001, embora a banda tenha sofrido algumas mudanças da sua formação original até a última.
Após vários anos de sucessos, no dia 11 de dezembro de 2001, o grupo anunciou a sua separação.
Comportamento
Mana-sama não fala em público. Justificou-se dizendo: "Me expresso através de minha música". Invariavelmente, quando concebe entrevistas gravadas para a televisão, Mana responde através de seus vocalistas ou representantes.
Moi Dix Móis
No dia 19 de março de 2002, dia do seu aniversário, Mana anunciou oficialmente a formação do seu novo projeto solo, Moi dix Mois, que significa: "Eu dez Meses" (em francês). Após o final do Malice Mizer, Mana passou a colocar em prática toda a sua visão, inteiramente pessoal, sobre produzir música. Dessa forma, as diferenças entre ambas as bandas tornaram-se perceptíveis e óbvias. Como se trata de um projeto solo do ex-líder do Malice Mizer, a banda passa por constantes mudanças, como troca de membros e sonoridades diferentes a cada álbum. Além de líder e compositor, ele é guitarrista.
Curiosidades
Como o Moi dix Mois é um projeto solo de Mana, sua formação muda sem maiores remorsos ou problemas. Atualmente, a banda possui uma formação diferente da inicial. Evidente que o único membro oficial e fixo é o próprio Mana. Além disso, o figurino de todos os membros do projeto é inteiramente produzido pela grife Moi-même-Moitié.
Mon+amour, o fã-clube oficial de Mana, é tido por ele como "eternal society". Na época do Malice Mizer, o fã-clube oficial se chamava "Ma Cherie".
Mana gosta de: curry, mangás, cosplays, maquiagem, cozinhar, filmes de horror, jogos de vídeo-game, e da cor azul.
Mana odeia luz eléctrica.
Gothic & Lolita Bible
É uma revista publicada de maneira irregular e que teve um papel fundamental em promover e definir o estilo. O nome Gothic & Lolita Bible se refere ao fato da revista publicar coisas sobre tanto o gótico quando o Lolita como um todo, e NÃO por ela se dedicar somente ao Gothic Lolita.
A revista de mais de 100 páginas inclui dicas de moda e maquiagem, fotos, moldes para costura, catálogos, receitas, entrevistas com astros do Visual Kei e do estilo lolita ou gótico no Japão (ou até mesmo fora dele), histórias em estilo mangá, poesia e idéias de decoração. A G&LB, como o nome da revista é abreviado, não deve ser vista como um livro de regras de como ser lolita, mas como uma revista de referências e dicas.
Um dos ícones da cultura Gothic Lolita, o escritor Novala Takemoto, escreve para a G&LB e lá dissemina suas idéias através de poemas e colunas.
Anime e Mangá e bonecas Pullips
Como o gosurori é popular entre os fãs de animação e histórias em quadrinhos japonesas personagens vestidos em algum dos subestilos Lolita (ou como Maid, que alguns consideram parte do Lolita e outros não) podem ser encontrados com relativa facilidade. As próprias lolitas japonesas, no entanto, mantêm relativa distância de muitos destes mangás, sendo que seu público geralmente é formado por fãs do sexo masculino.
Alguns dos animes e mangás mais conhecidos que retratam uma ou mais pessoas que se vestem dentro do estilo lolita ou de suas vertentes incluem Princess Ai, Princess Princess, Paradise Kiss (publicado pela Conrad), NANA, Death Note (Publicado no Brasil pela JBC), X-Day, Le Portrait de Petit Cossette, Rozen Maiden, Tsukuyomi - Moon Phase, Othello, Chobits (publicado no Brasil pela JBC), xxxHOLiC (publicado no Brasil pela JBC), Pitaten, Hakushaku Cain, God Child, CLOVER e Card Captor Sakura.
Pullip dolls são bonecas fabricadas no Japão pela Jun Planning direcionada a colecionadores pouco difundida no Brasil, mas ganhando espaço, há muitos colecionadores de pullips aqui no Brasil e em muitas partes do mundo, principalmente no japão, possui grupos isolados de gothic lolitas que se vestem mesmo como lolitas aqui no Brasil, mas é muito comum no Japão
Lolitas – “Avançado”
1 – Lolitas são sensuais, e gostam de apelar ao imaginário masculino/feminino.
A verdade: Há uma espécie de esforço coletivo entre as lolitas ocidentais para livrar o estilo lolita do estigma de sensualidade que o persegue graças à relação do nome da moda e do livro de Nabokov. As lolitas japonesas não passam exatamente por esse tipo de situação – lá a sexualização da imagem da lolita é em boa parte culpa de animes e mangás – mas é parte do estilo de vida que algumas adotam não querer crescer, e consequentemente manter o ar inocente de uma criança, e, portanto, tabu conectar lolita e sexo. (vale lembrar que a grafia japonesa para lolita como estilo de moda é roriita, e para o livro, rorita) Mesmo erololitas não usam de apelos sexuais, sendo apenas um pouco menos modestas que as lolitas de outros subgêneros.
2 – Mana criou o estilo lolita.
A verdade: A importância de Mana para a moda lolita como um todo é freqüentemente exagerada. Lolita como conhecemos começou a tomar forma nos anos 70, graças talvez à marca PINK HOUSE - e grifes muito importantes para definir o estilo como a MILK é dessa época (A MILK foi fundada em 1970, e fez várias coleções ‘lolita’ na década de 70, com inspiração na cute culture/’movimento kawaii’.) A revista Rococó fez uma lista das datas em que várias marcas lolita foram inauguradas, e mesmo levando em conta que o estilo mudou muito desde o início, essas datas provam que Mana dificilmente pode ter tido qualquer coisa a ver com a ‘invenção’ da moda Lolita.
Datas de fundação de várias grifes:
MILK: 1970
Angelic Pretty: 1979
Heart E: 1987
Algonquins: 1987
BABY, THE STARS SHINE BRIGHT: 1988
Putumayo: 1990
Metamorphose Temps de Fille: 1993
Miho Matsuda: 1996
MARBLE: 1996
VISIBLE: 1997
Peace Now: 1997
Moi-même-Moite: 1999
Victorian Maiden: 1999
h.NAOTO: 2000
Baby Doll: 2001
MAXICIMAM: 2001
Fairy Wish: 2003
Lolita é parte do movimento* visual kei.
A verdade: Não é porque alguns músicos de visual kei se vestem de lolita no palco, fazem photoshoots para a Gothic & Lolita Bible e propaganda para algumas brands que lolita passa a ser parte do movimento.
Toda lolita gosta de visual kei?
A verdade: Nem toda lolita gosta de visual kei, nem toda banda de visual kei vê com bons olhos suas fãs lolitas (vejam o exemplo dado por Dir en grey!) e há particular atrito entre lolitas fãs de visual kei – bandgirls - e outros fãs de visual kei... E outras lolitas. Dizem que lolitas que não são ligadas ao movimento visual kei geralmente não gostam de bandgirls e acham que elas se vestem de lolita somente para se encaixar com outras fãs e não porque elas simplesmente gostam.
Gothic Lolita = Lolitas góticas.
A verdade: O termo foi criado no Japão para definir algo específico, e não simplesmente como a junção de uma ninfa com a moda gótica. Você pode ter vários elementos de ninfeta e da moda gótica em seu visual e não ter nada em comum com uma gothic lolita.
Além do mais, o termo é usado em inglês, sempre. Se ele é um nome próprio que surgiu em inglês num país em que inglês não é a primeira língua, o termo não deve ser traduzido.
Para fins deste artigo, em que visual kei aparece somente para desmistificar certas inverdades e explicar certos conceitos fundamentalmente lolita, usaremos o termo ‘Movimento Visual Kei’. Não cabe discutir aqui se visual kei é um movimento, um estilo musical ou qualquer outra possibilidade.
Créditos do texto: Gui (Voodoo) Gardenia
Referencias:
http://roriita.multiply.com/reviews
http://roriita.multiply.com/video
Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=53495062
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
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